O dinheiro estava escondido em uma casa, que, de acordo com as investigações era usada como esconderijo. Veja o que diz a prefeitura.

Da Redação

Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira, 10, duas operações policiais que têm como objetivo o aprofundamento das investigações relacionadas a contratações de empresas de forma direta pela Secretaria Municipal de Educação de Palmas, que, em tese, caracterizam a prática dos crimes de contratação direta ilegal, corrupção e lavagem de dinheiro.

Na ocasião, a PF encontrou bolsas e caixas cheias de dinheiro e joias. O dinheiro estava escondido em uma casa, que, de acordo com as investigações era usada como esconderijo. Um vídeo feito pela Polícia Federal mostra várias caixas e bolsas abarrotadas de dinheiro no chão de um quarto. Ainda não há informação sobre o valor apreendido.

Prisão em flagrante 

Minutos depois da apreensão, a PF chegou ao secretário municipal de Desenvolvimento Urbano e Serviços Regionais, Edmilson Vieira das Virgens. Ele foi preso em flagrante suspeito de lavagem de dinheiro.

O que diz a prefeitura 

A Prefeitura de Palmas e a prefeita Cinthia Ribeiro disseram que colaboram com as investigações.

A Prefeitura de Palmas informa que o contrato emergencial do transporte escolar, alvo da investigação e operação na manhã desta quinta-feira, foi assinado e está em vigência para atender a mais de 3 mil crianças/dia, residentes na zona rural. 

O contrato foi feito emergencialmente no início do ano, com dispensa de licitação, por falta de empresas que se enquadravam no processo licitatório elaborado pela gestão. O processo de licitação para contratação definitiva de empresa para atuar no transporte escolar está em curso, com o Pregão Eletrônico realizado ainda nesta quinta-feira, 10. 

Já com relação ao contrato de aquisição de materiais didáticos, a gestão informa que o processo foi executado cumprindo os princípios legais, e que todas as informações foram repassadas aos órgãos de controle quando solicitadas, inclusive a ação foi arquivada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

A gestão municipal informa, ainda, que segue colaborando com o trabalho da polícia e toda investigação para que tudo seja devidamente esclarecido", disse em nota.

Mais da Operação 

A primeira Operação "Segundo Plano" investiga o contrato de transporte escolar e a segunda "Plano Inserto" apura compra de kits pedagógicos, que somam mais de R$ 30 milhões. Ambos os contratos foram feitos sem licitação. Segundo a PF, as investigações começaram após denúncias.

No caso do contrato do transporte escolar, o município estaria pagando cerca de R$ 110 mil por dia de contrato, totalizando R$ 19,9 milhões por 180 dias. A contratação foi feita em apenas dois dias, o que acabou chamando atenção da polícia.

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