Policiais federais cumprem cinco mandados de prisão preventiva e 15 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, Piauí e Goiás.

Redação | ascom

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (23/1) a Operação Melhor Idade, para apurar fraudes no recebimento do Benefício de Prestação Continuada ao Idoso, que teriam gerado prejuízo de R$ 13 milhões aos cofres públicos. Policiais federais cumprem cinco mandados de prisão preventiva e 15 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, Piauí e Goiás.

De acordo com as investigações, a organização criminosa atuava desde 2012 na criação de Cadastros de Pessoas Físicas (CPF’s) fictícios para obtenção do Benefício de Prestação Continuada. Foram identificadas a criação de 268 CPF’s falsos de indivíduos com mais de 65 anos e a obtenção fraudulenta de 208 benefícios por meio desses documentos.

Após a representação da Polícia Federal, a Seção Judiciária do Distrito Federal decretou o cancelamento dos 151 benefícios ainda ativos, que geravam prejuízo anual de cerca de R$ 2,7 milhões, e o bloqueio de imóveis, veículos e contas, até o valor R$ 13 milhões, vinculados aos investigados e aos idosos criados.

A ordem judicial prevê ainda o cancelamento dos CPF’s, a suspensão imediata dos benefícios obtidos, bloqueio de contas bancárias, restrição em veículos e imóveis, além de eventuais empresas cadastradas em tais CPF's.

O Benefício de Prestação Continuada – BPC, previsto na Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, garante um salário-mínimo por mês ao idoso com idade igual ou superior a 65 anos, desde que a renda por pessoa do grupo familiar seja igual ou inferior a 1/4 do salário-mínimo.

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