A vítima, o músico Thallys Nunes, sobreviveu mesmo após ser atingido por disparos de arma de fogo na cabeça e na clavícula.

Da Redação

A equipe da 2ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil (2ª DHPP - Araguaína) elucidou o crime de atentado sofrido pelo músico Thallys Nunes, no dia 26 de maio deste ano, em um estabelecimento comercial da cidade. Os dois autores, de 19 e 21 anos, foram indiciados e já se encontram presos preventivamente por essa e por outras práticas criminosas.

Conforme apurado durante as investigações, no dia do crime, o músico se encontrava em um estabelecimento comercial quando foi surpreendido pelos dois homens. “Um deles desferiu disparos de arma de fogo que atingiram a cabeça e clavícula de Thallys, que foi socorrido e levado ao Hospital Regional de Araguaína, onde recebeu atendimento médico e felizmente sobreviveu”, informou o delegado responsável pelas investigações, Breno Eduardo Campos Alves.

A motivação seria uma briga de trânsito entre a vítima e o autor dos disparos. “Pela apuração, Thallys teria se desentendido no trânsito com um dos autores, o qual buscou o segundo autor e juntos, em represália à discussão de trânsito, desferiram disparos na tentativa de dar fim à vida do músico”, destacou o delegado, acrescentando que ao longo da investigação, a unidade especializada conseguiu fartos elementos informativos que levaram à identificação de dois indivíduos como sendo os autores do crime.

“Temos elementos informativos sólidos quanto à autoria delitiva, e por isso, ambos estão sendo indiciados por homicídio qualificado, em sua modalidade tentada, por motivo fútil e por recurso que impossibilitou a defesa da vítima”, explicou.

Durante a investigação, os dois autores foram presos preventivamente, sendo que já respondem pela prática de outro crime de homicídio também apurado recentemente pela 2ª DHPP. Além disso, ambos ainda respondem a investigação por tráfico ilícito de drogas e associação para o tráfico ilícito de drogas.

Ambos permanecem presos na unidade prisional de Araguaína e à disposição da Justiça. O procedimento investigativo será encaminhado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário.
 

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