Nesse novo cenário, caso o acordo aconteça, ele deverá ter nível de rigor igual ou maior ao do celebrado por Élcio Queiroz.

Da Redação

Ex-policial militar está preso desde 2019, acusado de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes em 2018. Fatos revelados em delação por Élcio Queiroz, também suspeito do crime, abriram a possibilidade de acordo para Lessa.

Após a delação do ex-policial militar Élcio de Queiroz, suspeito do atentado em que morreram a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes em 2018, abriu-se a possibilidade de que Ronnie Lessa também celebre acordo com a Polícia Federal (PF) para fornecer novas informações sobre o caso, segundo apurou o blog.

Segundo o G1, a delação de Queiroz ? que, assim como Lessa, está preso desde 2019 ? trouxe novos indícios robustos sobre a morte de Marielle, criando condições para que Lessa faça o acordo e dê novas informações sobre o crime.

Como revelado pela colunista Bela Megale no jornal "O Globo", Lessa já havia demonstrado interesse em fazer uma delação. Agora, com as novas informações dadas por Élcio, que foram cruzadas pela PF e pelo Ministério Público (MP), a situação de Lessa se complicou.

Entenda 

Nesse novo cenário, caso o acordo aconteça, ele deverá ter nível de rigor igual ou maior ao do celebrado por Élcio Queiroz ? exigindo, por exemplo, que Lessa traga informações ou indícios novos sobre o mandante ou os mandantes do crime contra Marielle.

Caso Marielle Franco 

A vereadora Marielle Franco, assassinada no dia 14 de março de 2018, vinha sendo monitorada desde agosto de 2017, portanto, sete meses antes do crime. A informação é do ex-policial militar Élcio Queiroz em delação à Polícia Federal e ao Ministério Público do Rio de Janeiro.  

Segundo o delegado da PF Guilhermo Catranby, o delator revelou que o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, passou a colaborar com o crime a partir de agosto de 2017. Além de confessar a sua participação no crime, Élcio apontou o também ex-policial militar Ronnie Lessa como autor dos assassinatos. 

Dois dias antes do crime, Lessa fez pesquisas em uma empresa privada de dados do CPF de Marielle e de sua filha Luyara. O delegado Catranby disse que esse fato ainda não tinha aparecido nas investigações, até agora, e quando apresentado a Élcio Queiroz contribuiu para ele fazer a delação. 

Outro fato, conforme o delegado, que incentivou a colaboração, foi o depoimento da mulher de Ronnie Lessa, que indicou que nem o marido e nem Élcio estavam na residência do casal, o que contrasta com as versões dos dois à Justiça.

Ainda segundo o promotor, a decisão de pedir a prisão de Suel foi com base em informações de que ele continuava se desfazendo de provas, e também por indícios de participação em atividade de organização criminosa.

Com informações da Agência Brasil, Pedro Lacerda, da Radioagência Nacional.

 

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