Caso foi registrado em Araguaína, no norte do Tocantins. Suspeito é policial civil do Distrito Federal.

Redação

Nesta segunda-feira, 20, um policial civil do Distrito Federal foi flagrado atirando contra uma caminhonete após uma briga de trânsito dentro de um condomínio de alto padrão em Araguaína, no norte do Tocantins. 

Pelas imagens é possível ver o momento em que o policial vai em direção à caminhonete, onde estava um casal. Ele atira no pneu do carro e depois faz outro disparo contra o vidro do motorista. 

O DT pediu posicionamento sobre o caso para a Secretaria da Segurança Pública do Tocantins e o Ministério Público, dos quais prontamente enviaram notas sobre o caso, veja abaixo. 
 

MPTO - O caso aconteceu na segunda-feira, 19, no condomínio Jardim Siena, onde um policial civil do Distrito Federal, após uma discussão de trânsito, realizou disparos de arma de fogo contra um casal que estava em uma caminhonete. Policiais militares foram acionados, porém, ao chegar ao local da ocorrência, não realizaram a prisão do policial civil. Esta possível omissão dos PMs será investigada pelo Ministério Público, que tem a atribuição de exercer o controle externo da atividade policial.

O MPTO recebeu denúncia anônima e oficiou o comandante da Polícia Militar do Tocantins sobre os fatos, solicitando explicação sobre o motivo da não prisão em flagrante do autor dos disparos.

O promotor de Justiça Guilherme Cintra Deleuse, titular da 3ª Promotoria de Justiça de Araguaína, também solicitou informações à 28ª Delegacia de Polícia Civil sobre a ocorrência.

SSP - O delegado plantonista, depois de tomar conhecimento do caso e colher as provas e elementos de informação disponíveis no momento, entendeu que não havia condições legais para determinar a lavratura do auto de prisão em flagrante. Assim, após os procedimentos legais cabíveis, o suposto autor foi liberado em seguida e responderá ao inquérito em liberdade.

Por fim, o caso foi encaminhado para a 28ª Delegacia de Polícia de Araguaína, que dará prosseguimento às investigações.

A Polícia Civil do Distrito Federal, informou ao DT que o caso foi remetido à Corregedoria para ser apurado e tomada as devidas providência.
 

- Divulgação

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