Segundo o profissional, há uma tendência de aumento no preço do leite ao produtor, impulsionando uma consequente elevação dos custos do queijo no mercado

Redação I Thiago Alonso

Tradicional na mesa dos brasileiros, o leite, que está presente em várias etapas de nossa alimentação, já é quase obrigatório no dia-a-dia da população. Mas um medo fica: e se esse produto começar a encarecer?

Pensando nisso, o Diário Tocantinense conversou com Marco Antônio Pitondo, especialista em qualidade de carne e leite e Presidente da Câmara Setorial do Leite do Tocantins, que compartilhou sua visão sobre a atual situação do mercado leiteiro no Brasil, em especial, no Tocantins.

Segundo o profissional, há uma tendência de aumento no preço do leite ao produtor, impulsionando uma consequente elevação dos custos do queijo no mercado.

No Tocantins, o maior volume de leite é direcionado para produção de mussarela, então há uma dependência muito relativa ao mercado da mussarela com relação ao preço que é pago pelo produtor,” explicou.

Ele também destacou que, um dos principais motivadores dessa elevação é a sazonalidade da produção leiteira, que tende a cair durante o período seco sem chuvas. Essa diminuição na oferta pode levar a um aumento na demanda e, consequentemente, no preço do leite e do queijo nas prateleiras dos supermercados e nos laticínios.

"Num período seco, sem chuva, a produção leiteira é reduzida consideravelmente em todo o estado, com determinados lugares chegando a ter uma queda de produção de 50%", destacou.

"Isso faz com que a procura pelo produto seja maior e consequentemente uma possibilidade de provável aumento de preço", concluiu.

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