Prefeitura de Palmas emite nota acusando invasão de unidade de saúde por pré-candidata a prefeita

Uma nota emitida pela Prefeitura de Palmas na noite desta segunda-feira, 6, aponta que a deputada estadual e pré-candidata a prefeita da Capital, Janad Valcari, entrou sem autorização na área clínica da Unidade de Pronto Atendimento Norte (UPA Norte), onde pacientes recebem atendimentos médicos. De acordo com a nota, foi “invadida a privacidade clínica” dos pacientes e dos funcionários que realizam o atendimento.

Ainda de acordo com a nota da Prefeitura de Palmas, a pré-candidata e sua equipe de publicidade teriam submetido pacientes e funcionários a “riscos sanitários com objetivo de autopromoção”. Também teriam sido captadas imagens dentro da unidade, o que teria causado transtornos a pacientes e funcionários, além de ter prejudicado o atendimento.

A Prefeitura de Palmas diz ainda na nota que repudia o “comportamento desrespeitoso, extremista e oportunista e que não vai tolerar a “falta de respeito com a vida e a privacidade dos pacientes”.

Outro Lado

A assessoria da deputada Janad Valcari não respondeu aos contatos do Diário Tocantinense para informar a versão dela.

Íntegra da Nota da Prefeitura de Palmas

Quebra de protocolos e segurança de unidade prejudica atendimento da população

Nesta segunda-feira, 6, a deputada estadual e pré-candidata a prefeita de Palmas, Janad Valcari (PL-TO), acompanhada por equipe de publicidade, adentrou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte da Capital, invadindo a privacidade clínica de pacientes e servidores públicos da saúde.

Ignorando completamente os protocolos do serviço de urgência e emergência, a pré-candidata e sua equipe submeteram os pacientes a riscos sanitários, visando unicamente a autopromoção. A ação previamente calculada, com a finalidade de capturar imagens, prejudicou o atendimento na unidade, causando transtornos aos pacientes e funcionários.

A Prefeitura de Palmas repudia com veemência qualquer comportamento desrespeitoso, extremista e oportunista. O desequilíbrio, a falta de respeito com a vida e com a privacidade dos pacientes não são compatíveis com quem ocupa um cargo público. Tal prática não será permitida e muito menos tolerada por essa gestão.