Tatá Werneck, Cauã Reymond participaram de campanhas publicitárias. Já Marcelo Tas fez uma entrevista patrocinada com os donos da empresa investigada.

Assessoria de Comunicação

Nos últimos dias, grandes nomes da TV brasileira, como os atores Tatá Werneck e Cauã Reymond, além do apresentador Marcelo Tas, viraram notícias sendo associados a empresa Atlas Quantum, uma pirâmide que gerou prejuízo de R$ 7 bilhões. Eles chegaram a serem convocados para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras, mas não foram.

A investigação apura indícios de fraudes de empresas de serviços financeiros que prometem gerar patrimônio por meio das criptomoedas ? moedas digitais, como o bitcoin, que não são emitidas por nenhum governo (como é o caso do real ou do dólar, por exemplo) e podem ser negociadas sem intermediários, como bancos.

Na semana passada, o deputado federal Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), que preside a CPI, disse que não mediria esforços e quebraria "os sigilos de quem quer que seja para dar uma resposta a todas essas 200 mil famílias".

Nesta quarta-feira, 23, a CPI aprovou a quebra de sigilo bancário da apresentadora Tatá Werneck, do ator Cauã Reymond e do jornalista Marcelo Tas. Os três participaram de campanhas publicitárias para a empresa. Já Marcelo Tas fez uma entrevista patrocinada com os donos da Atlas.

Até agora, a CPI convocou o ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho, e os três artistas. Ronaldinho Gaúcho está sendo investigado pela relação com a empresa 18K Ronaldinho, que supostamente atuava como pirâmide financeira. O ex-jogador aparecia como garoto-propaganda ou "embaixador" da companhia.

CPI das Pirâmides de Criptomoedas

Iniciada em 13 de junho, a CPI das Pirâmides Financeiras tem como objetivo apurar golpes à população, lavagem de dinheiro e evasão de divisas envolvendo ativos digitais. O deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) é quem preside os trabalhos e o deputado Ricardo Silva (PSD-SP) é o relator.

A expectativa é que a CPI dure até 12 de outubro, escutando representantes reguladores do mercado de capitais, empresas do segmento e pessoas envolvidas com criptomoedas, com essa relação podendo ser por meio da sua promoção ou administração.

 

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