Os profissionais da educação realizaram protestos, atos públicos e até acamparam em frente à prefeitura

Da redação

Os profissionais da rede municipal de educação decidiram em assembleia na última  terça-feira, 31, que vão entrar em greve a partir de segunda-feira (06), caso o prefeito Wagner Rodrigues não atenda as reivindicações da categoria. 

Ainda na terça, o prefeito recebeu os representantes do Sintet para uma conversa, mas reafirmou o que já havia anunciado, que não vai conceder o reajuste do piso do magistério para a categoria, que ele não tem como atender a pauta e encerrou as negociações sobre a pauta.

Após dois dias de paralisação, realizados nos dias 30 e 31 de maio, os profissionais da educação realizaram protestos, atos públicos e até acamparam em frente à prefeitura. Encerrando a paralisação realizaram a assembleia, onde deliberaram pela greve.

“Nós esperamos que até a segunda-feira, dia (06), que o prefeito Wagner cumpra o reajuste e atenda nossa pauta, tem recurso, tem como pagar e nós contamos com a correta aplicação dos recursos da educação”, disse a presidente do Sintet Regional de Araguaína, Rosy Franca.

Na quarta, 01 de junho, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), através da regional, realizou os procedimentos oficiais acerca da greve e comunicou a prefeitura sobre a decisão unânime da categoria.

O piso é lei, é constitucional, regido pela lei n° 11.738/2008, cujo percentual de reajuste em 2022 é de 33,24%. O reajuste está atrasado desde o mês de janeiro, mês base do pagamento do piso do magistério, que deve ser pago com recursos próprios da educação, conforme expressa o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Fala Comunidade

@diariotocantinense
@diariotocantinense2
@dtocantinense2
@diariotocantinense
Comercial
Redação
Grupo no Whatspp