Também nesta quarta ocorre um dia nacional de paralisação de todos os servidores públicos federais, contra a proposta de reajuste zero do governo.

Redação

Uma greve de professores e servidores deve paralisar as atividades de cerca de 230 instituições da rede de ensino federal a partir desta quarta-feira, 3. A paralisação, segundo o apurado pelo DT, foi definida em assembleia plena do Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) há uma semana e tende a afetar o funcionamento de escolas e institutos federais do Tocantins e mais 17 estados.

Mobilização 

Os servidores estão mobilizados por, basicamente, quatro pautas: reposição de perdas salariais acumuladas durante os governos dos presidentes Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL), reestruturação dos planos de carreiras, mais investimentos nas instituições e realização de um concurso para contratação de mais trabalhadores.

IFTO

Em nota o Instituto Federal do Tocantins, informou que a deliberação de deflagração de movimento grevista será por tempo indeterminado, com início neste dia 3 de abril. "O IFTO informa que o direito de greve é assegurado constitucionalmente e compete a cada servidor a adesão ao movimento. Nesse sentido, informa que as atividades institucionais terão sua continuidade no dia 3 de abril de 2024 e que a equipe gestora acompanhará todo o processo grevista, sua evolução e a adesão dos servidores ao movimento, para garantir o direito do servidor e a continuidade da prestação de serviços à comunidade", diz

A instituição informou ainda que a Seção Sindical Araguatins comunicou, após deliberação em assembleia, a não adesão ao movimento grevista neste momento, e que "os gestores estão empenhados em manter o diálogo com a entidade sindical e com toda a comunidade do IFTO para que esse processo ocorra de maneira transparente e democrática".

Para os estudantes afetados com a greve, a expectativa é de apoio e ao mesmo tempo tristeza em interromper os estudos nesse período do ano. 

"Ao mesmo tempo que ficamos tristes com a paralisação, entendemos que é a melhor coisa a se fazer. Reivindicar é, ainda, a melhor saída. Estávamos em um período crucial do ensino e tivemos que interromper, mas acreditamos que vai dar certo. A expectativa é que os recursos, e direitos dos professores e demais servidores sejam atendidos pelo Governo Federal o mais rápido possivel", afirma Ana Caroline, estudante do curso de eventos do Instituto. 

Até o momento, aderiram à greve os institutos de Araguaína, Porto Nacional, Colinas, Dianópolis e Palmas.

Governo 

Também nesta quarta ocorre um dia nacional de paralisação de todos os servidores públicos federais, contra a proposta de reajuste zero do governo.

Em nota, o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos informou que no ano passado foi concedido reajuste linear em 9% para os servidores, sendo o primeiro dos últimos 8 anos.

Como parte desse processo, a pasta disse que foram abertas mesas específicas para tratar de algumas carreiras, como a dos trabalhadores da educação federal, e que vem atuando dentro do possível e dos limites orçamentários para atender às demandas.

 

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