Com mais de 55 milhões de casos no mundo, conscientização sobre a doença é fundamental para combater o estigma e melhorar a qualidade de vida dos pacientes

Redação

**Setembro é o Mês Mundial do Alzheimer: Diagnóstico Precoce é Fundamental para Qualidade de Vida, Afirma Neurologista**

O neurologista Dr. Guilhermes Cavalcante reforça a importância da conscientização sobre o Alzheimer, destacando a necessidade do diagnóstico precoce e de ações preventivas para lidar com a doença, que afeta mais de 55 milhões de pessoas globalmente.

Em 21 de setembro, celebra-se o Dia Mundial de Conscientização sobre o Alzheimer, uma data que busca sensibilizar a sociedade para os desafios dessa doença neurodegenerativa. O Dr. Guilhermes Cavalcante, especialista em neurologia, alerta para a importância do diagnóstico precoce, ressaltando que isso pode melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares.

“A doença de Alzheimer, apesar de ainda não ter cura, pode ser tratada com mais eficácia quando diagnosticada precocemente. Isso possibilita um planejamento terapêutico mais eficiente, retardando a progressão dos sintomas e proporcionando um suporte mais adequado aos cuidadores”, explica o neurologista. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de casos de demência pode quase triplicar até 2050, o que torna a conscientização uma ferramenta crucial. O tema deste ano, de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), enfatiza a necessidade de combater o estigma e a desinformação em torno da doença.

Sintomas e Fatores de Risco

O Alzheimer é caracterizado por uma deterioração progressiva das funções cognitivas, principalmente da memória. Os primeiros sinais, como esquecimentos e dificuldades para reter novas informações, costumam surgir após os 65 anos, mas casos precoces não são incomuns. “Além dos problemas de memória, os pacientes podem apresentar mudanças comportamentais, depressão e dificuldades em reconhecer familiares ou realizar tarefas cotidianas”, esclarece Dr. Guilhermes.

Fatores como sedentarismo, tabagismo, diabetes, doenças cardiovasculares e traumas cranianos aumentam o risco de desenvolvimento da doença. “É fundamental que a população esteja atenta a esses sinais de alerta e adote um estilo de vida saudável para reduzir as chances de desenvolver a doença”, orienta o médico.

Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico é feito por meio de uma avaliação clínica detalhada, apoiada por exames como a ressonância magnética, que ajuda a identificar a atrofia cerebral característica do Alzheimer. “Os biomarcadores também desempenham um papel importante no diagnóstico, permitindo uma análise mais precisa do estágio da doença”, explica o neurologista.

Embora o Alzheimer não tenha cura, o tratamento visa controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. “O uso de medicamentos, aliados a terapias não farmacológicas, como estímulos cognitivos e atividades físicas, pode retardar a progressão da doença”, afirma Dr. Guilhermes, que destaca a importância de envolver familiares e cuidadores no processo terapêutic

Sobre o Dr. Guilhermes Cavalcante

Formado pela Universidade Federal do Tocantins e com especialização em neurologia pelo Hospital das Clínicas da UFG/EBSERH, Dr. Guilhermes Cavalcante possui vasta experiência no diagnóstico e tratamento de doenças neurológicas. Além do Alzheimer, ele atua no manejo de condições como epilepsia, enxaqueca, acidente vascular cerebral (AVC), distúrbios do sono, vertigem, neuropatias periféricas, tremores, doença de Parkinson, miastenia gravis, esclerose múltipla e dor crônica.

Com um atendimento humanizado e personalizado, o Dr. Guilhermes busca compreender cada aspecto da vida de seus pacientes, oferecendo um suporte integral e atento às necessidades individuais.

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