A taxa de subutilização do primeiro trimestre foi a maior dos últimos sete anos em 13 das 27 unidades da federação.

Da Redação

A taxa de subutilização do primeiro trimestre foi a maior dos últimos sete anos em 13 das 27 unidades da federação, com destaque para Piauí (41,6%), Maranhão (41,1%), Acre (35%), Paraíba (34,3%), Ceará (31,9%) e Amazonas (29,2%). Esse grupo reúne os desocupados, os subocupados com menos de 40 horas semanais e uma parcela de pessoas disponíveis para trabalhar, mas que não conseguem procurar emprego por motivos diversos.

As informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada hoje pelo IBGE. No primeiro trimestre de 2019, a taxa de subutilização do país foi de 25%, o que representa 28,3 milhões de pessoas, a maior da série iniciada em 2012.

As menores taxas de subutilização foram observadas em Santa Catarina (12,1%), Rio Grande do Sul (15,5%), Mato Grosso (16,5%), e Paraná (17,6%). Porém, com exceção do Rio Grande do Sul, em todos os outros as taxas foram as mais altas da série histórica.

Na população subutilizada por unidade da federação, os destaques ficaram com Bahia (3,3 milhões de pessoas), Minas Gerais (2,9 milhões) e Rio de Janeiro (1,8 milhão).

“O que chama atenção é o perfil de dispersão generalizada da subutilização, que é recorde em todas as regiões”, explica o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo: “além da taxa, é preciso observar a população subutilizada, que é recorde em 15 unidades da federação, cobrindo metade das regiões Norte e Nordeste e quase todo o Sudeste, Sul e Centro-Oeste”.

Nordeste concentra mais da metade dos desalentados

Além da subutilização, a população desalentada, aquela que desistiu de procurar emprego, chegou a 4,8 milhões e também bateu recorde no primeiro trimestre. Desse total, 60,4% (2,9 milhões) estavam concentrados no Nordeste. 

A taxa combinada de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e desocupação também foi recorde no Norte (20,7%), Nordeste (26,4%), Sudeste (18,1%) e Centro-Oeste (15,1%). As maiores taxas estaduais estavam na Bahia (31,1%), Amapá (30,7%), Piauí (30,5%), Sergipe (28,5%) e Maranhão (25,7%). “Observamos mais uma vez o Nordeste concentrando a maior parte das taxas, o que compõe um quadro desfavorável para a região”, comenta Cimar.

A taxa nacional de desocupação foi de 12,7% no primeiro trimestre. Entre as unidades da federação, o Amapá registrou a maior taxa, 20,2%, seguido pela Bahia, com 18,3%. As 14 taxas acima do indicador nacional estão distribuídas entre o Norte e o Nordeste, além do Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal. (Com informações da assessoria) 

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