Após ordem judicial centenas de famílias haviam acampada na localidade e alegam estar recebendo ameaças de pistoleiros

Da Redação

Recentemente a Justiça Estadual do Tocantins determinou a reintegração de posse de uma área que faz parte da Gleba Anajá, na Fazenda Navarro, onde vivem cerca de 100 famílias no Acampamento Maria Bonita em Palmeirante. Após ordem judicial centenas de famílias haviam acampada na localidade e alegam estar recebendo ameaças de pistoleiros supostamente contratados por antigos proprietários do imóvel rural. Um verdadeiro clima de tensão tomou de conta.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um homem contando que ele e demais pessoas que estão na localidade estariam recebendo ameaças de morte por parte de pistoleiros. “Na chegada para cá na área da união, fomos abordados por pistoleiros da fazenda. Fomos ameaçados de morte. Cara com arma que é restrita da polícia. Fomos intimidados, mesmo assim conseguimos entrar aqui na área da união. Não estamos invadindo propriedade de ninguém. Queremos pedaço de terra para sustentar nossa família. Estamos à disposição da justiça”, garantiu o homem.

De acordo com o Instituto Nacional de Colonização da Reforma Agrária (Incra), afirmou que já trabalha no levantamento da situação dos lotes localizados na Gleba Anajá. O Trabalho desenvolvido pelo órgão atende à demanda judicial originada em uma ação do Ministério Público Federal.  

Até o momento o Instituto disse ao Diário Tocantinense ter identificado dois lotes com pouco mais de 100 hectares cada, que em razão do tamanho, são inviáveis para criação de assentamentos. Os demais lotes constantes na demanda judicial, já foram identificados, inclusive com a titulação dos que atendiam as cláusulas resolutivas estabelecidas pelo Incra. 

A Superintendência em nota ao DT disse que o Incra foi informado sobre o conflito, bem como, recebeu cópia de um boletim de ocorrência registrado na delegacia de polícia local responsável pela apuração dos fatos.  

Em nota a Polícia Civil do Tocantins, por meio da 3ª Delegacia Regional de Polícia Civil (DRPC) - Colinas do Tocantins, informou que, sobre o referido caso, um Boletim de Ocorrência foi registrado e que a Polícia Civil está fazendo as investigações necessárias para apurar os fatos. 

O DT acompanha o caso.

- Divulgação

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