Cidades como Palmas, Colinas, Gurupi, Araguaína mobilizaram com faixas, mensagens e carros de som.

Assessoria de Comunicação

Centenas de pessoas e líderes sindicais foram as ruas na manhã desta sexta-feira, 22, protestar contra a reforma da previdência. Cidades como Palmas, Colinas, Gurupi, Araguaína, entre outros municípios se mobilizaram com faixas, mensagens e carros de som. A mobilização é nacional e organizada pelas centrais sindicais.

Insatisfeitos com a PEC que modifica o sistema da previdência social, servidores públicos e da iniciativa privada de Palmas participaram do ato que aconteceu em frente ao prédio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Em Araguaína a concentração foi na sede dos Trabalhadores de Educação. Com cartazes, apitos e caixas de som, os trabalhadores percorreram as ruas do centro da cidade e distribuíram panfletos contendo críticas sobre as mudanças, incluindo o tempo de contribuição para a aposentadoria dos professores.

Em Palmas também não houve aulas na rede pública de ensino. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintet) convocou os profissionais para a manifestação. "São direitos adquiridos a muito tempo e que hoje estamos perdendo. É uma perda muito grande para o professor. Está num momento em que temos que lutar com isso. Não podemos deixar acontecer", reclamou uma profissional da educação.

Segundo Cleiton Pinheiro, presidente da Nova Central Sindical no Tocantins (NCST), o ato em defesa da previdência é uma mensagem dos trabalhadores aos deputados federais e senadores pela não aprovação da reforma. “Estamos mandando um recado, os trabalhadores do Tocantins não querem que os parlamentares tocantinenses votem a favor da reforma da previdência. O problema da previdência a falta de fiscalização do que empresas, estados e municípios devem e não do trabalhador. Não podemos pagar a conta”, ressaltou.

Único parlamentar a se declarar totalmente contrário à reforma da previdência em todos os seus pontos, o deputado federal Célio Moura (PT) participa do ato em Palmas nesta sexta-feira.

Moura disse que o Governo Federal pretende acabar com a previdência social. “É um absurdo o governo federal querer acabar com a previdência social, tirar da constituição e privatizar. Hoje o Brasil inteiro está se manifestando contra a reforma. Se Deus quiser ela não passará no Congresso Nacional”, declarou.

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