Valor foi arrecadado entre maio de 2022 e fevereiro deste ano. Cinco veículos de luxo foram apreendidos durante a investigação.

Da Redação

Uma denúncia, enviada pelo Ministério Público do Estado e aceita pela Justiça, investiga três humoristas tocantinenses acusados de realizarem rifas ilegais na internet. Segundo reportagem feita pelo G1, o humorista e cantor, Evoney Fernandes, Hitalon Silva Bastos e Fábio Oliveira Neto movimentaram cerca de R$ 4,5 milhões em menos de um ano. 

A reportagem menciona que o trio já teve bens apreendidos durante a operação ?Tá no Grale?, da Polícia Civil. 

Sem mencionar nomes, informações da operação foram enviadas ao DT e detalha que a investigação "Tá no Grale" teria iniciado em maio de 2022, finalizando em fevereiro deste ano. O montante arrecadado ilicitamente pelo trio, segundo a Polícia Civil foi de R$ 4.581.316,54 (quatro milhões, quinhentos e oitenta e um mil, trezentos e dezesseis reais e cinquenta e quatro centavos).

Sobre a operação, a Polícia Civil detalha que o trio (Evoney Fernandes, Hitalon Silva Bastos e Fábio Oliveira Neto, segundo o G1) durante esse período, adquiriram diversos veículos de luxo com o dinheiro proveniente da prática criminosa. 

Na reportagem do G1, quem mais faturou com os sorteios ilegais foi Evoney, com cerca de R$ 3 milhões, sorteando celulares, vídeo games ou premiações em dinheiro. O Ministério Público apontou que em pelo menos seis ocasiões, os sorteios foram encerrados sem indicar um ganhador. A arrecadação nessas rifas digitais chegou a quase R$ 200 mil cada.

O humorista Hitalon Bastos foi indicado como responsável por oito sorteios ilegais e movimentou cerca de R$ 755 mil. Entre os prêmios estavam celulares, vídeo games e até motos e carros populares.

Fábio movimentou, segundo o MPTO, R$ 819 mil em 11 sorteios digitais. Entretanto, em seis ocasiões as rifas não tiveram ganhador ou encerramento. Entre os prêmios também estavam carros e motos

A denúncia foi aceita no último dia 13 deste mês. O documento foi assinado pelo juiz Rafael Gonçalvez de Paula, da 3ª Vara Criminal de Palmas. Pelas irregularidades os três poderão responder por loteria não autorizada, que é uma contravenção penal (infração de menor gravidade), e também por lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores oriundos de corrupção e crimes contra a economia popular, que constam no Código Penal.

 

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