Para a edição desta semana da "Quinta do Agro" no Diário Tocantinense, Felipe Fabbri, zootecnista e analista de mercado da Scot Consultoria, trouxe uma análise detalhada

Redação I Thiago Alonso

Para a edição desta semana da "Quinta do Agro" no Diário Tocantinense, Felipe Fabbri, zootecnista e analista de mercado da Scot Consultoria, trouxe uma análise detalhada sobre o atual cenário do mercado do boi gordo no Tocantins e suas projeções para os próximos dias.

"Foi observada uma recuperação dos preços na última semana de junho, com referências estáveis tanto na região sul quanto na região norte do estado", afirmou o especialista.

Atualmente, os preços estão cotados em R$ 200,00 por arroba para o boi gordo, R$ 175,00 para a vaca gorda e R$ 180,00 para a novilha.

Ele explicou que "a firmeza observada no mercado é sistemática em diversas regiões do Brasil", atribuindo essa tendência à redução na oferta devido ao avanço da seca no Brasil Central, o que afeta diretamente as condições das pastagens.

"Com a oferta diminuindo, a demanda, especialmente para exportação, continua aquecida, resultando em um cenário onde os compradores têm que pagar mais pela arroba do boi gordo em muitas praças produtoras do país", destacou.

Além disso, Fabbri analisou a relação de troca entre a arroba do boi gordo e a compra de bezerro de reposição. Em 2024, houve uma diminuição do poder de compra do pecuarista em relação aos últimos anos.

"Atualmente, são necessárias 8,5 arrobas para adquirir uma cabeça de bezerro de desmama, um aumento em relação às 8 arrobas necessárias no ano anterior", detalhou. Essa mudança indica um mercado de reposição mais firme e pode ser um sinal de virada de fase no ciclo pecuário de preços.

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