Sem uma medida de contenção do Governo Bolsonaro, o cenário torna-se assustador para os consumidores

Ricardo Almeida/Da Redação

Desde a invasão da Ucrânia, pela Rússia, no último mês de fevereiro, o conflito entre os dois países têm impactado diretamente a economia mundial e um dos resultados negativos desta guerra já pode ser visto nas bombas dos postos de gasolinas por todo o Brasil. 
 
 Na última semana, o Portal Diário Tocantinense publicou uma análise exclusiva sobre o impacto da guerra entre Rússia e Ucrânia (Leia a análise completa aqui), e abordou sobre os reflexos do conflito para os tocantinenses, que incluem perda de mercado para exportação, além da aumento dos preços de insumos agrícolas e também nos combustíveis. 

Com parte do petróleo consumido no Brasil sendo importado, a instabilidade do comércio internacional chega às bombas de combustíveis, que já seguem em uma frequência alta, desde 2021, quando o preço da gasolina subiu cerca de 46%, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP). A média passou de R$ 4,6 no início do ano para R$ 6,67 em dezembro.
 
Sem uma medida de contenção do Governo Bolsonaro, o cenário torna-se assustador para os consumidores já cansados das variações no preço do álcool, gasolina e diesel. Para o presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Estado do Tocantins (Sindiposto-TO) a escala internacional de preços já impacta diretamente o tocantinense. "A minha gasolina como o meu diesel já foi aumentado em mais de 20 centavos”, frisa Wilber. 

De acordo com o representante da classe, a Petrobras tem trabalhado com uma diferença de preços do mercado internacional muito grande, porém não supri toda demanda de entrada de combustível no país. "Parte do petróleo do Brasil é importado e esse pessoal já está repassando o aumento dos preços dos combustíveis. Do outro lado, ainda não temos uma ação definida do governo para tentar frear a escalada dos preços”, lamentou Wilber Silvano, presidente do Sindiposto. 

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