Ato de vingança após término de relacionamento termina em prisão. Adnil Sarmento jogou o veículo contra o comércio da ex-companheira, feriu a mãe dela e foi encontrado escondido na casa de um parente. Justiça negou Habeas Corpus.

RedaçãoI Fernanda Cappellesso

No último sábado (7), um homem identificado como Adnil Abrantes Sarmento foi preso após invadir a loja de sua ex-companheira, localizada no centro de Colinas do Tocantins, usando uma caminhonete Toyota Hilux. De acordo com a Polícia Militar, o homem não aceitava o término do relacionamento e, embriagado, jogou o veículo contra o estabelecimento em um ato de vingança.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que o veículo destrói a fachada da loja, causando graves danos materiais. Durante o ataque, a mãe da proprietária, que estava presente no local, ficou ferida e precisou de atendimento médico.

Segundo as autoridades, Sarmento foi autuado por lesão corporal, direção sob efeito de álcool e ameaça. A prisão em flagrante foi lavrada pela delegada Olodes, da 4ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Vulneráveis (DEAMV) de Colinas do Tocantins. No dia seguinte, a prisão foi convertida em preventiva, após o suspeito ser localizado na casa de um parente, que teria auxiliado sua fuga.

A tentativa de fuga foi frustrada pela ação rápida da Polícia Militar, que, após receber denúncias anônimas, encontrou o suspeito escondido. A polícia confirmou que Sarmento foi conduzido à delegacia, onde teve o flagrante lavrado e permanece à disposição da Justiça.

O advogado de Sarmento já entrou com um pedido de Habeas Corpus, que foi negado pela Justiça, confirmando a manutenção da prisão preventiva.

A vítima, identificada como ex-companheira do agressor, enfrenta dificuldades para ressarcir os prejuízos causados ao seu comércio. Segundo fontes próximas ao caso, Sarmento tem recursos para pagar advogados, mas ainda não ofereceu qualquer compensação pelos danos. A mulher está desesperada, sem condições de reparar os estragos causados pela ação violenta.

A reportagem tentou contato com o advogado de Sarmento e com a presidência da OAB da região, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria. O espaço segue aberto para manifestações.

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