Alvos incluíam até mesmo familiares dos criminosos, suspeitos de comandar o tráfico e lavagem de dinheiro diretamente das prisões.

Redação I Fernanda Cappellesso

O Ministério Público do Tocantins, por meio do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em parceria com a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Penal, deflagrou na manhã desta sexta-feira (27) a Operação Regresso. A ação visa desmantelar um braço da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) em oito municípios do estado.

Durante a operação, foram cumpridos 16 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão em residências e unidades penais localizadas nas cidades de Palmas, Araguaína, Pedro Afonso, Colinas do Tocantins, Formoso do Araguaia, Porto Nacional, Paraíso do Tocantins e Cariri do Tocantins. A operação contou com a participação de aproximadamente 90 agentes de segurança.

A investigação teve origem em fevereiro de 2023, quando o Gaeco do Tocantins participou da Operação Maserati 2, coordenada pelo Gaeco de Santa Catarina. Na ocasião, um dos principais alvos, Wniken Saraiva Rodrigues, integrante do PCC, foi localizado em Brejinho de Nazaré (TO). Durante o cumprimento do mandado de busca, sua companheira, Amanda Duarte da Silva, foi presa em flagrante por tráfico de drogas. Em seu celular, foram encontrados indícios que a vinculavam à logística de venda, distribuição e contabilidade do grupo criminoso.

A operação de hoje representa mais um passo no combate ao crime organizado no estado, reafirmando a importância da cooperação entre as forças de segurança para desarticular estruturas criminosas que operam dentro e fora das unidades prisionais.

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