Profissional com atuação na área há mais de 29 anos comenta sobre crescente demanda que tornou doença um problema de saúde pública

Marco Antônio da Gama/Da Redação

Hábitos saudáveis, práticas de atividades físicas, um ambiente que propicie bons hábitos alimentares é capaz de influenciar no desenvolvimento de um comportamento alimentar saudável e prevenir doenças crônicas não transmissíveis. O oposto disso é um completo cenário favorável para obesidade nos seus diferentes graus.

"O sobrepeso e a obesidade vêm ganhando destaque no cenário epidemiológico mundial, não só em função da sua prevalência crescente, mas, principalmente, por estarem associados a uma série de danos à saúde", é o que comenta a nutricionista Tânia, servidora da Prefeitura de Colinas.

Nutricionista há 29 anos, a profissional comenta que tem acompanhado a crescente demanda que rapidamente tem tornado a doença um problema de saúde pública possuindo pontos multifatoriais. Tânia comenta que entre suas causas, estão os fatores genéticos, disfunções endócrinas e o estilo de vida, como principal causa, mas incluem também a ingestão de uma alimentação inadequada ou excessiva.

A obesidade ocorre por distúrbios que acomete o aumento de gordura corporal, ou seja, a ingestão alimentar é maior do que o gasto de energia correspondente, trazendo a longos prazos, grandes problemas de saúde. A doença é considerada fator de risco para uma série de outros problemas, como doenças cardiovasculares, diabetes e até mesmo câncer.

Obesidade infantil também apresenta um grande desafio para a saúde. No Brasil, uma em cada três crianças estão com excesso de peso (sobrepeso ou obesidade).

Um estudo publicado em 2019, realizado com base nos dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), demonstrou que mais da metade da população brasileira está acima do peso.

Como identificar

A obesidade é o excesso de peso devido ao acúmulo demasiado de gordura corporal. O seu grau de classificação pode ser calculado através do IMC, método mais amplamente aceito e utilizado como medida. Essa é a relação matemática entre o peso corporal e a estatura, em que o peso (em quilogramas) é divido pela altura (em metros) elevada ao quadrado.

A pessoa é considerada obesa quando o seu IMC é maior ou igual a 30 Kg/m2. Dessa forma, é possível classificá-la em: grau I: IMC entre 30 e 34,9; grau II: IMC entre 35 e 39,9; grau III (obesidade mórbida): IMC acima de 40.

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