Em Colinas do Tocantins, nas duas últimas semanas a gasolina comum pode ser encontrada de R$ 4,99, e o preço mais caro foi de R$ 5,55.

Da Redação

Segundo o levantamento feito pelo Procon Tocantins, esta semana o tocantinense já pôde perceber a alta no preço do combustível. Isso porque nos postos da cidade, o menor preço da gasolina comum está em R$ 4,79 e o maior, R$ 5,49. R$0,10 centavos mais cara comparado à semana anterior. 

Já o preço do etanol se manteve estável nas últimas pesquisas, podendo ser encontrado entre R$ 3,69 e R$ 4,99 nos postos de Palmas.

Com relação ao diesel, houve redução nas últimas semanas. O menor preço praticado na última pesquisa em R$ 5,89 e chegando até R$ 7,69. Na pesquisa feita no dia 3 de outubro, o valor do combustível era de R$ 6,13. No dia 26 de setembro, o diesel era R$ 6,19 no menor preço.

Preços no interior

Nos maiores municípios do estado, o preço dos combustíveis se encontra bem mais caro que na capital. Em Colinas do Tocantins, nas duas últimas semanas a gasolina comum pode ser encontrada de R$ 4,99, e o preço mais caro foi de R$ 5,55. O etanol varia entre R$ 3,69 e R$ 4,09 e o diesel, de R$ 5,89 a R$ 6,61.

Em Araguaína, a gasolina comum, no menor preço, foi encontrada a R$ 4,85, e o preço mais caro foi de R$ 5,45. O etanol varia entre R$ 3,88 e R$ 4,79 e o diesel, de R$ 6,19 a R$ 6,76. Em relação a semana passada os preços permanecem baixos. 

No sul, em Gurupi, a gasolina comum está bem mais elevada. A pesquisa de segunda-feira, 10, mostra que o produto tem o menor preço em R$ 5,19 e o maior, R$ 5,39. O preço se manteve nos primeiros dez dias de outubro.

Quanto ao etanol, o valor varia entre R$ 3,99 e R$ 4,79. Já o diesel pode ser comprado por valores que variam entre R$ 6,09 e R$ 6,99.

Por que está aumentando?

Segundo os cálculos da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis) o preço do litro da gasolina "deveria" subir R$ 0,32, em média, nas refinarias brasileiras, para acompanhar a alta no exterior. A defasagem do preço do diesel, em relação ao mercado externo é ainda maior, de R$ 0,62. 

Os preços praticados no Brasil e no exterior aumentaram nesta semana em meio à alta do petróleo, após a Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados) ter decidido reduzir a produção em 2 milhões de barris por dia ? o maior corte desde o início da pandemia. 

Com uma oferta de petróleo menor, a tendência é que os preços continuem pressionados lá fora, o que pode elevar a defasagem dos preços cobrados nas refinarias brasileiras.

Então vai aumentar mais?

Sim. Segundo analistas do mercado, a tendência de alta no preço pode ser agravada pela elevação das cotações internacionais do petróleo. Conforme a Abicom, aumentar a pressão para reajustar os preços e manter a paridade com os preços de importação (PPI), política adotada pela estatal desde 2016, será a única saída. 

No entanto, o consumidor deve perceber a diferença no início de novembro, já que, segundo o G1, neste momento o governo tem pressionado ainda mais a Petrobras a segurar os preços dos combustíveis até o segundo turno das eleições. 

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