Os desafios e perspectivas que esses novos titulares trarão para a Justiça brasileira prometem moldar o cenário político e jurídico do país.

Da Redação

O plenário do Senado Federal aprovou nesta quarta-feira os nomes de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF) e de Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República (PGR). Dino recebeu o apoio de 47 senadores, enquanto Gonet conquistou 65 votos favoráveis. Os desafios e perspectivas que esses novos titulares trarão para a Justiça brasileira prometem moldar o cenário político e jurídico do país.

Na sabatina anterior, que se estendeu por quase onze horas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), ambos enfrentaram uma análise minuciosa, resultando em aval positivo às suas indicações. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou Dino para ocupar a vaga deixada por Rosa Weber no STF, enquanto Gonet assumirá a PGR, sucedendo Augusto Aras.

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Flávio Dino, atual ministro da Justiça e Segurança Pública, traz consigo uma trajetória diversificada. Com formação em Direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e mestrado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), ele serviu como juiz federal por 12 anos, destacando-se na presidência da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e na secretaria-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A transição para a política culminou em seu cargo de governador do Maranhão, reeleição e, mais recentemente, como senador e ministro da Justiça.

Paulo Gonet, subprocurador-geral da República, assume o desafio de liderar a PGR após os anos de Augusto Aras. Com 37 anos de carreira no Ministério Público, Gonet, aos 57 anos, já deixou sua marca como cofundador do Instituto Brasiliense de Direito Público e diretor-geral da Escola Superior do Ministério Público da União. A vaga na PGR, outrora ocupada por Aras, agora encontra em Gonet a expectativa de continuidade.

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