No caso desta infecção, a causa é o vírus do gênero Flavivirus, da família Flaviviridae, assim como os vírus da Dengue e da Febre Amarela.

Da Redação

O estado do Tocantins registrou, nesta quinta-feira, 11, o primeiro caso da doença de febre do Oeste do Nilo, em humanos. Segundo a Secretária da saúde do estado, o diagnóstico foi feito em um paciente de 16 anos, morador de Caseara, a 250 km de Palmas. 

“O paciente está internado no Hospital Geral de Palmas (HGP) em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Além do caso confirmado, segue internado na mesma unidade hospitalar, um suspeito, por avaliação clínica, por apresentar os mesmos sintomas e ser irmão do infectado”, diz trecho da Nota divulgada pela SES. 

A secretaria ainda informou que a doença foi confirmada na quarta-feira (10) após exames laboratoriais, e que para a segurança da população o caso tem sido tratado de forma coordenada. “Já iniciamos as ações de vigilância em saúde para a prevenção e controle, de forma articulada e integrada com o Ministério da Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde de Caseara e o Instituto Evandro Chagas, que é nossa referência para diagnóstico da doença. Além disso, já marcamos reuniões com os órgãos de Governo relacionados, que são Meio Ambiente e Adapec, e emitiremos alerta aos 139 municípios”, afirmou a superintendente de Vigilância em Saúde, da SES-TO, Perciliana Bezerra.

Febre do Nilo Ocidental

De acordo com o Ministério da Saúde, a Febre do Nilo Ocidental (FNO) é uma infecção viral causada por um arbovírus (mosquito), assim como Dengue, Zika, Chikungunya e a Febre do Mayaro. Os fatores de risco estão relacionados à presença do ser humano em áreas rurais e silvestres que contenham o mosquito infectado e que, por ventura, venha a picar estes seres humanos.

A doença pode ser assintomática ou apresentar sintomas distintos, de acordo com cada pessoa e com o nível de gravidade da doença. No caso desta infecção, a causa é o vírus do gênero Flavivirus, da família Flaviviridae, assim como os vírus da Dengue e da Febre Amarela.

O ciclo de transmissão funciona semelhante à febre amarela, onde há animais que são considerados reservatórios do vírus e outros que são os transmissores ou vetores. Só que no caso da Febre do Nilo Ocidental esses reservatórios são as aves silvestres.

Prevenção

Ainda não existe vacina contra a doença. Os cuidados passam por uso de repelentes; telas nas janelas; cortinados nas camas; limpeza constante em quintais e nos arredores das casas, para evitar a proliferação de mosquitos e o uso de roupas de proteção ao adentrar matas.

 

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