Os ataques tiveram como alvo instalações de geração e transmissão de energia nas regiões ucranianas de Poltava, Kirovohrad, Zaporizhzhia, Lviv, Ivano-Frankivsk e Vinnytsia.

Redação

A Rússia fez nesta quarta-feira, 08, um dos maiores ataques deste ano contra o sistema de energia da Ucrânia, derrubando a transmissão de energia em diversas regiões e ferindo ao menos três pessoas.

Segundo o apurado pelo DT, a Rússia usou 76 armas de ataque aéreo no ataque, incluindo 55 mísseis e 21 drones lançados da Rússia e de áreas controladas pela Rússia, de acordo com o comandante da Força Aérea Ucraniana, Mykola Oleshchuk. Pelo menos 59 armas foram destruídas durante a noite, acrescentou.

A Força Aérea afirmou ter abatido 39 dos 55 mísseis e 20 dos 21 drones usados no ataque, o que aumenta a pressão sobre o sistema de energia sitiado da Ucrânia há mais de dois anos, desde que a Rússia lançou sua invasão em grande escala. "Outro ataque maciço ao nosso setor de energial", escreveu o ministro da Energia, German Galushchenko, no aplicativo Telegram. Duas pessoas ficaram feridas na região de Kiev e uma ficou ferida na região de Kirovohrad, informou o ministro do Interior, Inor Klymenko.

Os ataques tiveram como alvo instalações de geração e transmissão de energia nas regiões ucranianas de Poltava, Kirovohrad, Zaporizhzhia, Lviv, Ivano-Frankivsk e Vinnytsia. 

Tentativa de assassinato 

Na terça, 07, o Serviço de Segurança do Estado da Ucrânia, o SBU, disse ter frustrado um plano da Rússia para assassinar o presidente do país, Volodymyr Zelensky. O órgão afirmou ter capturado agentes russos que pretendiam realizar um atentado contra o líder ucraniano e outros altos funcionários do governo.

Segundo o SBU, os agentes russos haviam se infiltrado no serviço de guarda do Estado. "Os investigadores da contrainteligência e da SBU frustraram os planos do FSB (serviço de segurança da Rússia) de eliminar o presidente da Ucrânia e outros representantes da alta liderança militar e  política", disse a agência de inteligência ucraniana em comunicado no aplicativo de mensagens Telegram. 

Guerra

Em 24 de fevereiro de 2024, a guerra em larga escala na Ucrânia completou 2 anos. Ao longo de 2023, o conflito foi caracterizado por poucos avanços, redução de seu destaque internacional por causa da guerra no Oriente Médio e importantes efeitos e expectativas nas relações internacionais.

Em outubro de 2023, os russos conquistaram a cidade de Avdiivka, depois de meses de intensa luta, marcando a pior derrota para os ucranianos desde a queda de Bakhmut - ocorrida cerca de 5 meses antes. O avanço, porém, é muito discreto para ser comemorado pelas forças russas como algo significativo. O custo humano se agravou enormemente para ambos os lados.

 

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