Na segunda, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse que a guerra na Ucrânia não terminará tão cedo, e que não estava esperançoso com a perspectiva de paz.

Da Redação

Nove meses após a Rússia invadir a Ucrânia, o presidente russo, Vladimir Putin, finalmente admitiu, nesta terça-feira, 20, durante reunião, que a situação em quatro territórios ucranianos que Moscou alegou ter anexado é “extremamente complicada”, um raro comentário sobre os desafios soldados russos enfrentam no país que resiste à invasão. 

“A situação nas Repúblicas Populares de Donetsk e Luhansk, nas regiões de Kherson e Zaporizhzhia é extremamente difícil”, disse Putin em um vídeo dirigido aos agentes de segurança traduzido pela Reuters.

Putin com seu poder bélico também pediu um aumento na vigilância para marcar o Dia dos Serviços de Segurança na Rússia, que ocorre nesta terça-feira, para combater o “surgimento de novas ameaças” do exterior e traidores em casa. O pedido acontece um dia depois de uma visita a Belarus, aliada próxima, que alimentou temores, descartados pelo Kremlin, de que o país pudesse ajudar a Rússia a abrir uma nova frente de invasão contra a Ucrânia.

Essa foi a primeira visita de Putin desde 2019, em que ele e o presidente bielorrusso, Alexandr Lukashenko, exaltaram os laços cada vez mais estreitos em uma entrevista coletiva no final da noite, mas quase não mencionaram a Ucrânia.

Ao que tudo indica, a visita do presidente russo gerou respostas. Ainda nesta terça, agências de notícias russas informaram que Belarus chegou a um acordo com Moscou sobre a reestruturação de sua dívida e acertou um preço fixo para o gás russo por três anos.

Afinal, a guerra Rússia X Ucrânia tem previsão de acabar?

Nesta segunda, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse, durante coletiva de imprensa de final de ano, que a guerra na Ucrânia não terminará tão cedo, e que não estava esperançoso com a perspectiva de paz. “Não estou otimista sobre a possibilidade de negociações de paz efetivas no futuro imediato. “Acredito que o confronto militar continuará e eu acho que ainda teremos que esperar um momento em que negociações sérias para a paz sejam possíveis. Não as vejo no horizonte imediato”, disse Guterres.





 

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