Na sexta-feira, 23, a Polícia Federal fez buscas no Itertins por mais de 9 horas; servidores não puderam ter acesso ao órgão e foram dispensados.

Redação I Alvaro Vallim

O Diário Oficial do Estado desta quinta-feira, 29, de agosto de 2024 trouxe de maneira discreta as exonerações “a pedido” do presidente do Itertins, Robson Moura Figueiredo Lima, e do presidente do Naturatins, Renato Jayme da Silva, ambos na lista de investigados da Operação Maximus, deflagrada na última sexta-feira, 23, pela Polícia Federal no Tocantins.

O governador Wanderlei Barbosa não nomeou novos titulares para as duas autarquias, preferindo designar responsáveis interinos. Para responder interinamente pelo Itertins, sem prejuízo de suas funções, foi designada a recém nomeada procuradora geral do Estado, Irana de Sousa Coelho Aguiar, e para comandar interinamente o Naturatins foi indicado o atual diretor de Proteção e Qualidade Ambiental, Edvan de Jesus Silva, ex-comandante da Polícia Militar.

A Secom divulgou nota informando que não se pronunciaria sobre a Operação Maximus, onde o próprio governador Wanderlei Barbosa é tido como investigado, pois não tinham tido acesso à decisão.

Informações de bastidores dão conta que Robson Moura e Renato Jayme pediram exoneração para ter mais tempo para cuidar de suas próprias defesas.

Enquanto no Naturatins não houve cumprimento de mandados de busca, no Itertins os agentes da Polícia Federal gastaram um tempo grande à procura de documentos e outros indícios. Na sexta-feira, 23, os agentes da PF entraram no prédio do Itertins por volta das 6 da manhã e só saíram quando já eram mais de 3 horas da tarde.

Histórico

Renato Jayme já foi centro de polêmicas e decisões judiciais contra o estado e contra ele próprio. Em 2019 assumiu o comando da Secretaria de Saúde no governo Carlesse, mas acabou deixando o cargo após uma crise de desabastecimento de medicamentos e materiais no setor, indo para a Secretaria de Meio Ambiente.

Antes, a Justiça da primeira instância havia determinado o afastamento dele do cargo de Secretário de Saúde, mas a decisão foi revogada no âmbito do Tribunal de Justiça do Estado.

Outra polêmica que atingiu o agora ex-presidente do Naturatins, quando secretário da Saúde foi a operação da Polícia Civil para apurar irregularidades no armazenamento de lixo hospitalar em Araguaína, envolvendo a família do deputado estadual Olyntho Neto (PSDB).

 

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