O CBM, por meio do 1.º Batalhão, relata que 205 casos foram registrados este ano no estado

Da Redação

O aumento dos casos de incêndios florestais nos arredores das cidades tem provocado a fuga dos enxames de abelhas, levando os insetos a se instalarem em algumas residências em várias partes do estado, inclusive em Palmas. Esse tipo de ocorrência é até comum neste período, e traz uma série de problemas para moradores.

O Corpo de Bombeiros Militar, por meio do 1.º Batalhão, relata que 205 casos foram registrados este ano no estado. Em Palmas, os números chegaram a quase 50 atendimentos.

Uma das situações mais comuns é o ataque das abelhas, ferroando, causando dor, inchaço e vermelhidão na pele e ainda gerando medo aos moradores, isso quando a vítima não é alérgica à toxina do ferrão, que nesse caso a pessoa precisa recorrer ao médico.

“Manter a calma deve ser o principal comportamento das pessoas quando surge esse tipo de caso”, aconselha a tenente-coronel Andreya de Fátima Bueno, comandante do 1º Batalhão.

Diante do medo e sem saber como lidar com a situação, na maioria das vezes os moradores chamam os bombeiros militares para a captura das abelhas. A comandante relata que “durante o dia, não é o melhor momento para as capturas, pois elas estão mais agitadas e agressivas”.

“É preciso fazer isso de noite. Durante o dia, nossa orientação é que o local seja isolado e o Corpo de Bombeiros Militar acionado via 193. Assim sendo, vamos ao local para averiguação. Se não for uma situação de ocorrência em que o CBM atenda, o solicitante será orientado e encaminhado para o melhor procedimento”, frisa a tenente-coronel.

Araguaína, no norte do Tocantins, é a cidade com o maior número desse tipo de ocorrência. Este ano, conforme dados do sistema Integrado de Operação (SIOP), foram 91 ocorrências. Palmas ficou com a segunda maior quantidade de casos, 48, enquanto Gurupi, com a terceira maior quantidade, 27. Paraíso teve 13, Colinas 11, Porto Nacional 07, Araguatins 05 e Dianópolis 03.

A comandante esclareceu que “a extinção das abelhas é crime ambiental”. “Só fazemos isso em último caso, quando há risco iminente à saúde e à vida das pessoas. Nossa orientação é que o morador acione um apicultor para que ele faça a captura usando as técnicas corretas e dê a correta destinação ao enxame, criando-o em sua propriedade ou soltando-o de volta à natureza”, afirmou Andreya Bueno. Em nossas centrais de emergência existe uma relação de apicultores que fazem essa captura, voluntariamente. Basta discar 193 e buscar informações,

Algumas dicas importantíssimas podem ser vistas abaixo, para sanar dúvidas e ajudar na solução de possíveis problemas com os enxames. A primeira delas é evitar movimentos bruscos e excessivos quando estiver próximo de uma colmeia.

Outras dicas

•          Não grite, pois as abelhas são atraídas por ruídos, principalmente os agudos;
•          Evite operar qualquer máquina barulhenta próximo a colmeia. Examine a área de trabalho antes de usar equipamentos motorizados;
•          Ensine as crianças a se precaver e não matar as abelhas, vespas ou marimbondos;
•          Se for atacado, proteja o pescoço e o rosto das picadas, com a ajuda de uma camisa ou outra vestimenta. Se a ferroada ocorrer na cabeça e/ou pescoço, procure imediatamente auxílio médico;
•          Pessoas alérgicas a picada de insetos devem evitar caminhadas em áreas de mata, pois para quem é sensível à peçonha, apenas uma picada pode ser suficiente para gerar um choque anafilático – que uma é grave reação alérgica que pode levar ao encerramento da garganta, impedindo a respiração adequada e podendo levar à morte em poucos minutos.;
•          Caso seja alérgico a picadas, pergunte ao seu médico o que fazer;
•          Caso alguém seja picado, é importante que faça a remoção imediata dos ferrões, pois eles continuam liberando peçonha gradativamente. A sua retirada interrompe esse processo;
•          Afaste os animais domésticos do enxame porque qualquer barulho pode irritar o enxame e desencadear o ataque;
•          Após a picada, a abelha perde seu ferrão e também a bolsa de peçonha, e morre. Contudo, o mesmo não se aplica às vespas e marimbondos. Após picar eles estão prontos para atacar novamente;
•          Em casos de formação de colmeias em residências, o proprietário deve acionar um apicultor especializado para a remoção do foco. Nos casos mais críticos, acionar o Corpo de Bombeiros (193).

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